Indiscutível que a tecnologia na sua modalidade digital acelerou as transformações exigindo das lideranças uma atuação mais dinâmica e profunda e, ao mesmo tempo, rápida e assertiva, ambas possibilitadas por ferramentas que convergem dados em informações em questões de milésimos de segundos.

E este novo cenário também exigiu dos líderes novas habilidades, tais quais, a inteligência emocional, estratégia preventiva, concentração no problema real (citemos a Teoria de Pareto aqui), capacidade de leitura financeira, de riscos e contexto de cada interesse e de cada integrante envolvido numa discussão.

Sim, saber evitar uma exibição sem ganho financeiro algum é uma arte! Seja ele do líder ou do liderado.

Eu não tenho a fórmula mágica, porém venho de uma escola cujo legado foi inspirado em duas máximas, quais sejam de que todos, líderes e liderados, precisam ter os 200%, sendo eles oriundo de 100% de retidão de caráter e 100% de competência técnica e, fazer o que é certo, do jeito certo, porque é o certo.

E tais heranças me incumbem transmitir princípios de respeito, admiração e atenção pelo tempo e a ideia de cada integrante da Empresa, estimulando a busca pela felicidade por meio da motivação por propósitos simples e honestos, bem como a paixão por realizações merecidas e conquistadas.

Isto porque todos queremos viver, amar e deixar um legado, e um liderança adaptada ao atual cenário precisa, mais do que nunca e, agora, com tanta desconcentração e desinformação, ser conquistada, dia a dia, projeto por projeto.

Parafraseando Pablo Neruda, você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências, e nesse contexto afirmo que uma boa e moderna liderança está baseada em regras de governança corporativa (entenda-se por confiança), sendo esta conquistada por escolhas e ações entre líder e liderados sobre como cada qual lida com os temas relacionados a saúde, performance e riscos.   

Por: Dr. Rafael Barioni – advogado